Após roubo dos cabos de energia, Santander, da Encruzilhada, retoma suas atividades nesta quarta

O crescimento no número de furtos de fios de energia e cabos de cobre no Recife e Região Metropolitana atingiu o funcionamento da Agência do Banco Santander, na esquina das Avenidas João de Barros e Norte, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife.

Em virtude do roubo da fiação de energia elétrica da unidade, durante a madrugada desta segunda-feira (10), o estabelecimento bancário teve seus serviços paralisados durante todo dia de ontem.

Em contato com o nosso Blog, a Assessoria de imprensa da empresa informou que, o local teve o seu expediente cancelado no dia de ontem (10) devido ao furto de cabos elétricos. 

Informou ainda que, hoje (11), após reparo na rede elétrica, o autoatendimento voltou a funcionar e que, nesta quarta-feira (12), todos os demais serviços serão retomados.

Polícia reconhece aumento de casos

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco reconhece que houve um crescimento nos casos de furtos de fios e cabos de cobre, mas garantiu que tem intensificado operações na Região Metropolitana do Recife para combater esse crime.

"Em geral, são pessoas em situação de rua que praticam esses furtos para comprar droga ou para alimentar outros crimes. Mas a situação de rua não é a polícia que resolve. Há pessoas que já foram autuadas cinco vezes, mas acabam sendo liberadas em audiência de custódia pela Justiça. Por isso, nosso foco é no receptador, aquela pessoa que compra os fios de cobre furtados", afirmou a delegada Beatriz Leite, titular da Diretoria Integrada Metropolitana.

Lei tende a diminuir roubo de cabos

Uma nova medida entrou em vigor no último sábado (8) na tentativa de conter o crescente roubo de cabos e fios elétricos de cobre que tem assolado o Recife, deixando bairros e empresas sem energia e representando um sério risco de vida tanto para pedestres quanto para os próprios ladrões. Trata-se de uma lei municipal, de autoria do vereador Rinaldo Lima, que criminaliza a venda de cobre queimado sem comprovação de origem.

Os cabos, frequentemente retirados de postes de iluminação com fiação aérea ou subterrânea, são queimados para remover a cobertura plástica e, posteriormente, oferecidos a locais que lidam com reciclagem de materiais metálicos. Embora a comercialização de cobre para reciclagem não seja ilegal, a partir de agora, é necessário documentar a origem do material para evitar punições.

Por Gabriel Diniz

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