O motoqueiro, um mecânico de 27 anos, que atropelou e matou a estudante de Ryandrha Campelo, deu entrevista a um canal de TV nesta noite. Ele alegou que estava em alta velocidade por que tinha sido abordado por outras duas pessoas, numa outra moto, em uma suposta tentativa de assalto e negou estar empinando o veículo no momento do acidente.
"Estou sendo criticado por uma coisa que não fiz. Dois caras numa moto emparelharam comigo e anunciaram um assalto. Eu, na adrenalina do momento, arranquei com a moto, no intuito apenas de fugir. Em nenhum momento empinei a moto, mas assumo que estava acima da velocidade permitida no local, que é de 60 Km/h", falou o acusado.
Ele nega também que se evadiu do local e, se compadece da dor dos familiares da vítima.
Segundo Carla Magna, advogada que defende o acusado, não houve intenção de causar acidente, nem culpa concorrente. Ele tem residência fixa, 2 empregos e deu assistência inicial à vítima no momento da colisão. Em seguida ao fato, o acusado teria procurado uma Unidade de Prontoatendimento - UPA para atendimento.
Ainda segundo Magna, o semáforo estava verde para seu cliente e a vítima não estava na faixa de pedestre. A bacharel falou também que eles procuraram de livre e expontânea vontade a Delegacia de Polícia para esclarecer os fatos.
O corpo da estudante de psicologia Ryandhra Campêlo foi cremado na tarde desta quinta-feira (18) no Cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão, Região Metropolitana do Recife.
A Delegacia de Trânsito investiga o caso.
Por Gabriel Diniz
Imagem: Reprodução TV Guararapes
Por Gabriel Diniz
Imagem: Reprodução TV Guararapes
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