Uma obra, que vem sendo realizada pela Construtora Carrilho, continua incomodando moradores da Rua Engenheiro Leonardo Arcoverde, na Madalena, Zona Oeste do Recife.
Na primeira denúncia, feita neste Blog, em 25/04/2018, um terreno estava abandonado, predominando a proliferação de insetos e servindo como esconderijo de marginais e usuários de drogas.
Naquela ocasião, em nota enviada à nossa redação, a Carrilho negou a propriedade do local, informando que apesar de inúmeras tentativas de compra, a mesma não havia sido concretizada.
Agora, em 2022, a empresa avançou na construção de um edifício, naquele terreno, que afirmou não lhe pertencer, e novamente, a obra do Condomínio Pátio Madalena, vem tirando o sossego da vizinhança, desta vez, pelo excesso de barulho (fora do horário permitido).
Em vídeo gravado na noite desta sexta-feira (16) e enviado à nossa redação, uma moradora de um edifício vizinho à edificação expõe o problema que anda incomodando os residentes dali.
"A gente não sabe a quem mais reclamar. Se liga no 190, a Polícia não vem. Se liga, para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, ninguém atende, ou seja, é aceitar, indignada, e pronto!", desabafa, a internauta.
HORÁRIOS CONTINUAM A NÃO SEREM RESPEITADOS
Na apuração de nossa reportagem, descobrimos que, no início da edificação, os trabalhos começavam às seis da manhã. Naquele momento, foi necessário que um grupo de moradores entrasse em contato com o engenheiro responsável para que a empresa cumprisse o horário de início dos trabalhos, regulamentado pelo CREA, que é às 7h.
Feito isso, a Carrilho mudou o início do turno, porém, em março deste ano, novas reclamações começaram a surgir. Uma delas, vinha do barulho emitido pela sirene de aviso de início e término do serviço. Sem falar que, o expediente na obra estava se encerrando à meia-noite.
"Além do barulho ensurdecedor das máquinas, ainda temos que aguentar gritos, cantorias e anarquias entre os funcionários. Respeito por aqui, não existe. Não podemos descansar após um dia exaustivo de trabalho. Nossas crianças, nossos idosos, nossos enfermos, aqui, não têm vez. Tentamos até o CREA, mas eles disseram que não era da ossada deles. Há uns anos, tivemos duas grandes obras nessa rua, uma da Construtora Gabriel Bacelar, outra da Holanda, que foram conduzidas sem transtornos. Mal sabíamos que haviam essas construções. Porém, com a Carrilho, o negócio é diferente. Não se respeita nada. Até quando vivenciaremos isso?", complementou a moradora.
A reportagem do Blog do Gabriel Diniz enviou e-mail à Construtora Carrilho, porém, devido ao horário, aguardaremos o próximo dia útil para posicionamento da empresa.
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